Origem: Brasil, especialmente a região Nordeste;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: espécie muito rústica, perene, rizomatosa, muito lactescente, semidecídua, nativa de áreas abertas e ensolaradas de locais úmidos e brejosos, como campos de várzea, cerrados e restingas, e áreas mais florestais, com as matas de galeria e florestas de várzeas, em todos os domínios de vegetação brasileiros, especialmente a Caatinga. Também pode ser encontrada em ambiente urbano como ruderal e, em pastagens, pode adquirir comportamento daninho. Foi encontrada florida durante o verão (mês de fevereiro) nas dependências da APA Estadual Vargem das Flores;
Porte: arbusto, subarbusto ou liana de 1 a 2,5 m de altura, a depender de como é conduzido, ereto, formado por ramos eretos, longos e pouco ramificados, decumbentes e volúveis com o tempo;
Folhagem: folhas verdes, simples, arredondadas a lanceoladas, pubescentes, aveludadas e marcadas por nervuras salientes na face inferior e de ápice agudo, sustentadas por pecíolos longos. Apresenta o aspecto geral de um coração alongado, devido à base cordada;
Floração: inflorescências axilares, em tirsos formados por flores campanuladas, em forma de funil, nas cores rósea ou branco (mais raro), com tubo frequentemente vináceo. Produzem interessante contraste com as folhas quase o ano inteiro;
Cuidados: pode ser podada sem restrições, uma vez que rebrota facilmente em seguida;
Uso paisagístico: o algodão-bravo é relativamente comum de forma informal nas cidades e compõe o paisagismo de áreas ruderais e/ou de baixa manutenção, principalmente durante sua bela floração. Pode ser aproveitado na formação de renques junto a cercas ou em lagos e lagoas, além do plantio agrupado formando maciços isolados.