Família: Solanaceae;
Ecologia: grupo muito diversificado e grande da família Solanaceae, de difícil identificação, composto por quase 300 espécies, anuais ou perenes, no Brasil (metade endêmicas), entre elas algumas muito conhecidas, como a beringela (Solanum melongena), o tomate (Solanum lycopersicum), a lobeira (Solanum lycocarpum) e o fumo bravo (Solanum mauritianum).
O nome genérico Solanum vem do latim solamen, que significa “consolo, alívio”, em referência ao efeito de várias espécies do gênero, de acalmar a dor e produzir sono (SMITH; DOWNS, 1966). Frequentemente, estão associadas a ambientes ruderais;
Porte: podem ser ervas, subarbustos (como o tomate e a beringela), arbustos (como a lobeira), árvores (como o fumo-bravo) ou lianas, às vezes epífitas; Folhagem: folhas em diversos formatos (recorrentemente lobadas e cobertas por acúleos);
Floração: flores de cálice tubuloso ou campanulado e corola rotada ou estrelada, frequentemente branca, amarela ou rosada, e androceu formado por 5 estames:
Frutificação: os frutos são bagas arredondadas a alongadas, com número variável de sementes achatadas, discoides ou reniformes em seu interior, aladas ou não.
Uso paisagístico: apesar de apresentar algumas espécies de interesse econômico e ornamental, muitas espécies do gênero têm relevância restrita à ecologia de seus ecossistemas.