Outros nomes populares: capim sempre verde, capim guiné;
Sinonímias: Panicum maximum, Urochloa maxima.
Origem: África tropical;
Família: Poaceae;
Ecologia: espécie perene, rizomatosa, típica de ambientes abertos e ensolarados, especialmente em climas tropicais. Apresenta grande variabilidade morfológica (porte e pilosidade), devido às cultivares produzidas. No Brasil, foi introduzida como forrageira - onde adaptou-se muito bem às condições climáticas de boa parte das regiões - e, atualmente, constitui-se um grande problema ambiental, em função do seu potencial invasor.
Desenvolve-se de forma subespontânea em área urbana e em várias unidades de conservação do país, especialmente aquelas próximas das cidades:
Porte: herbácea entouceirada e densa, de até 4,5 m de altura (porém, normalmente, não passa de 2,5 m). Pode formar grandes moitas em áreas abertas;
Folhagem: folhas verdes, linear-lanceoladas, glabras ou pilosas, longas (até 1 m de altura) e pendentes, que podem secar totalmente no período de estiagem de Minas Gerais;
Floração: inflorescências em panículas abertas, piramidais, de até 60 cm de comprimento, formadas por espiguetas solitárias e pendentes quando maduras, elípticas e esverdeadas;
Uso paisagístico: apesar de seu uso como forrageira, o plantio desta espécie deve ser evitado, em função de sua grande capacidade de colonizar áreas vizinhas.