Biologia da Paisagem

Grande maciço de capim-clonião

Megathyrsus maximus – capim colonião

Outros nomes populares: capim sempre verde, capim guiné;

 

Sinonímias: Panicum maximum, Urochloa maxima.


Origem: África tropical;


Família: Poaceae;


Ecologia: espécie perene, rizomatosa, típica de ambientes abertos e ensolarados, especialmente em climas tropicais. Apresenta grande variabilidade morfológica (porte e pilosidade), devido às cultivares produzidas. No Brasil, foi introduzida como forrageira - onde adaptou-se muito bem às condições climáticas de boa parte das regiões - e, atualmente, constitui-se um grande problema ambiental, em função do seu potencial invasor. 


Desenvolve-se de forma subespontânea em área urbana e em várias unidades de conservação do país, especialmente aquelas próximas das cidades:


Capim-colonião formado em lote vago.

Capim-colonião formado em lote vago na rua Benito Masci (Paquetá - BH).

Grande maciço de capim-clonião

Grande maciço de capim-colonião presente na APA Estadual Parque Fernão Dias, em Contagem (MG). Por dominar as áreas de borda das estradas, impedem o crescimento de plantas nativas.

Porte: herbácea entouceirada e densa, de até 4,5 m de altura (porém, normalmente, não passa de 2,5 m). Pode formar grandes moitas em áreas abertas;

Folhagem: folhas verdes, linear-lanceoladas, glabras ou pilosas, longas (até 1 m  de altura) e pendentes, que podem secar totalmente no período de estiagem de Minas Gerais;

Floração: inflorescências em panículas abertas, piramidais, de até 60 cm de comprimento, formadas por espiguetas solitárias e pendentes quando maduras, elípticas e esverdeadas;

Uso paisagístico: apesar de seu uso como forrageira, o plantio desta espécie deve ser evitado, em função de sua grande capacidade de colonizar áreas vizinhas.

Folhagem do capim-colonião

Detalhe da folhagem do capim-colonião, típica das gramíneas.

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