Biologia da Paisagem

Gloxínia rupícola presente junto à parede de caverna.

Sinningia sp. – gloxínias

Outro nome popular: siníngias;


Origem: Brasil;


Família: Gesneriaceae;


Ecologia: as siníngias constituem um grupo composto por 77 espécies predominantemente tropicais, adaptadas a climas quentes e úmidos na maior parte do ano. A distribuição é do sul do México à Argentina, de forma que algumas espécies toleram o clima subtropical sujeito a geadas no inverno. São plantas perenes, epífitas, rupícolas ou terrícolas, conforme a espécie, geralmente com tubérculo na base.


No Brasil, a maior concentração do gênero é nas fisionomias da Mata Atlântica, porém podem ocorrer em áreas campestres (inclusive são comuns em campos rupestres), savânicas (Cerrado) e restingas;

Gloxínia rupícola presente junto à parede de caverna.

Gloxínia rupícola presente junto à parede de caverna do Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, MG.


Porte: ervas ou subarbustos de baixo porte, acaule ou sustentadas por caule aéreo anual (produzido depois de um período de dormência), raramente sublenhoso ou suculento e perene;


Folhagem: folhas verdes, opostas, membranáceas, em diversos formatos, desde os mais lanceolados até as orbiculares. Há uma grande frequência de folhas largas e arredondadas no gênero;


Floração: inflorescências axilares ou terminais em cimeiras com até 8 folhas campanuladas em diversas cores: branca, creme, verde, amarela, alaranjada, vermelha, violeta, lilás, roxa ou rosa. Os tons avermelhados são os mais comuns;


Frutificação: cápsula seca ou semi-carnosa;


Uso paisagístico: dentre as espécies, a Sinningia speciosa, S. leucotricha e S. magnifica têm maior impacto ornamental, especialmente em grupos, na composição de canteiros pequenos e abertos, ou em vasos e jardineiras.

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