Origem: Brasil;
Família: Bromeliaceae;
Ecologia: espécie bastante tropical, presente em formações vegetais florestais, tanto as ombrófilas quanto as semideciduais, de todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas). Já era cultivada e consumida pelos indígenas que viviam no Brasil antes da chegada dos portugueses. Atualmente, o maior produtor é a Ásia, seguido das Américas e da África;
Porte: herbácea de baixo porte (até 1 m de altura), como a maioria das bromélias;
Folhagem: folhas verdes a avermelhadas, lineares, duras, de margens serreadas e ápice pontiagudo;
Floração: inflorescências róseas coroadas por brácteas globosas a elípticas, sépalas verdes a avermelhadas em formato de lança e pétalas lineares, lilases, de ápice agudo;
Frutificação: o abacaxi, na verdade, é uma infrutescência formada pela polinização de várias flores presentes na inflorescência. Cada ‘ponta’ presente no corpo do abacaxi é um pequeno fruto:
Detalhe da infrutescência do abacaxi, amplamente vendido nos supermercados, feiras e sacolões pelo país. Cada pontinho presente na sua casca é um fruto.
O conjunto é muito saboroso e está disposto no topo do escapo floral. A partir de cada abacaxi, surgem pequenas mudas. É dela que vem o nome da planta: em tupi, “abacaxi” significa fruto de cheiro forte. Seu formato ornamental o tornou um símbolo de ostentação, uma iguaria de reis e rainhas;
Uso paisagístico: apesar da baixa importância ornamental (não é utilizada no paisagismo), o abacaxi apresenta grande relevância comercial. As espécies Ananas lucidus e Ananas bracteatus, do mesmo gênero, são utilizadas com fins ornamentais.