Filo: Bryophyta;
Ecologia: conjunto com milhares de espécies de plantas avasculares, muito comuns em ambientes sombreados e sombrios de regiões chuvosas ou durante a estação chuvosa nas localidades de clima tropical (como na maior parte do Brasil), já que dependem, obrigatoriamente, da água para se reproduzirem. Vivem tanto sob temperaturas amenas (acima de zero) quanto elevadas, desde que haja umidade disponível;
Em Belo Horizonte, aparecem com muita frequência entre outubro, o começo da temporada chuvosa, e maio - começo da estiagem, quando ainda não morreram - especialmente nas áreas sombreadas, como sob copas de árvores e arbustos, no asfalto, sobre telhados e os troncos, onde podem formar verdadeiros e extensos tapetes verdes. Só desaparecem quase completamente da paisagem urbana durante o inverno e começo da primavera, entre junho e setembro.
Artificialmente, podem ser encontrados em qualquer época do ano onde há disponibilidade de umidade, como junto a vazamentos de água ou locais constantemente molhados. Na natureza, também ocorrem de forma permanente junto a lagos, córregos e rios, como em áreas de matas ciliares e matas de galeria.
Estruturas: não tem folhas, caules ou raizes verdadeiros, assim como não produzem flores, frutos ou sementes. Apresentam um gametófito - parte vegetativa permanente responsável pela fotossíntese e produção de gametas - e esporófito, estrutura formada momentaneamente acima do gametófito, responsável pela produção dos esporos, que germinam assim que entram em contato com a água. Nas imagens ao lado, é possível observar as 2 estruturas, formadas em vaso irrigado periodicamente em Belo Horizonte - MG:
Uso paisagístico: constituem boa surpresa nos projetos paisagísticos, uma vez que quase nunca são planejados, mas aparecem assim mesmo no período úmido, por meio de belíssimos relvados verdes muito ornamentais - trazem vida e um aspecto mais natural aos jardins. São muito requisitados para confecção de Kokedamas, terrários e mini-jardins.