Origem: Em geral, Hemisfério Norte, principalmente México, Califórnia, Europa e Rússia, Japão e norte da África;
Família: Pinaceae;
Ecologia: gênero composto por dezenas de espécies nativas de regiões temperadas a tropicais, de enorme importância econômica. No Himalaia, forma a floresta de coníferas subtropical do pinheiro-de-sumatra. Plantados no Brasil há mais de 1 século, servem, dentre várias outras finalidades, para abastecer o mercado extrativista de madeira para fins industriais. Os plantios comerciais (ou silvicultura intensiva) fornecem matéria-prima para a caixotaria, celulose para produção de papel e resinas. Por esse motivo são encontrados com muita facilidade em áreas rurais, sítios, chácaras, entre outros. Onde tem gente, tem pinus.
Para a identificação da maioria das espécies de pinus, são consideradas algumas características básicas, como o número, a disposição, a forma e a coloração das acículas. A forma e a cor das sementes, o formato e o tipo de abertura dos cones e as características das resinas (quantidade exsudada, coloração, cristalização) também são relevantes.
As espécies mais plantadas são: P. caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi, P. patula, P. chiapensis, P. elliottii, P. greggii, P. kesiya, P. palustris e P. taeda. São monóicos, perenes, de casca grossa e escamosa. São muito comuns em áreas urbanas e rurais, isoladamente ou em pequenos grupos, mesmo que não tenham função comercial ou paisagística definidas - como no Parque da Serra do Curral, em Belo Horizonte - MG:
Porte: são árvores altas que, a depender do bioma que estão localizadas, se destacam na paisagem;
Folhagem: as folhas são muito numerosas, verdes, em formato de escamas (escamiformes, decíduas) ou agulhas (aciculiformes), as últimas surgindo em fascículos de 2 a 5 acículas:
Floração: cones masculinos alongados, diminutos (até 4cm) e passageiros, dispostos em cachos, e cones femininos grandes (até 15cm), mais cilíndricos, formados por escamas lenhosas, persistentes, espessadas no ápice, cada uma com duas sementes aladas. Ambos são formados predominantemente na primavera. As sementes são dispersas pelo vento, via aves ou esquilos;
Uso paisagístico: apesar de não serem tradicionalmente plantas de interesse paisagístico, são muito comuns nas cidades e, não raro, em áreas rurais, onde aparecem de forma isolada, em grupos ou como grandes cercas-vivas. Em Belo Horizonte, é comum pela cidade, não na arborização convencional de vias, mas em lotes vagos, áreas privadas e na beira de algumas avenidas mais periféricas. Também podem ser comercializadas como comercializadas como árvores de Natal.
Literatura:
Sistemas de produção Embrapa. Espécies de pínus mais plantadas no Brasil. Disponível em: https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&p_r_p_-76293187_sistemaProducaoId=3715&p_r_p_-996514994_topicoId=3229. Acesso em 11/12/2021.