Outros nomes populares: angico-branco, paricá-de-curtume, paricá-de-terra-firme, angico-vermelho;
Origem: Brasil, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-oeste (inclusive Minas Gerais), além do estado do Tocantins no Norte;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie decídua, pioneira, heliófita, nativa de áreas florestais dos domínios da Mata Atlântica e do Cerrado, na mata semidecidual e no cerradão, onde podem ser frequentes, especialmente em formações primárias e secundárias e sobre solos bem drenados. Em Belo Horizonte, foi encontrado no Parque Ecológico da Pampulha;
Porte: árvore de até 22m de altura e 80cm de diâmetro de tronco, que é curto, cilíndrico e revestido por casca mais lisa do que outros angicos, embora ainda rugosa. A copa é frondosa e aberta, fornecedora de ótimo sombreamento;
Folhagem: folhas grandes, verdes, compostas bipinadas, formadas por até 30 pares de pinas alternas ou compostas, nas quais há dezenas de pares de foliólulos diminutos, lineares e opostos;
Floração: inflorescências em panículas axilares e terminais, nas quais há flores esbranquiçadas reunidas em capítulos formados entre o final do inverno e o começo da primavera. Atraem abelhas;
Frutificação: legumes deiscentes, rígidos, coriáceos, eretos, marrons, contraídos entre as sementes, glabros e brilhantes, de até 22 cm de comprimento, semelhantes aos frutos dos outros angicos. Amadurecem durante o inverno e, em seu interior, encontram-se algumas sementes escuras, brilhantes, orbiculares e achatadas:
Uso paisagístico: o angico-vermelho, além de adequado para áreas de recuperação ambiental, é interessante para arborização em geral nas cidades, principalmente em praças e parques.