Origem: África;
Família: Fabaceae (Mimosoideae);
Ecologia: espécie caducifólia, de crescimento lento, tropical, pouco indicada para regiões de inverno frio e sujeito a geadas fortes do Brasil, como a metade sul da região Sul e regiões da Serra da Mantiqueira, no Sudeste;
Porte: árvore ou arvoreta de 4 a 6m de altura, copa rala e arredondada;
Tronco: revestido por casca fina e lisa, tem cor vermelho-ferrugínea muito característica e extremamente ornamental, que contrasta com a folhagem e com o tronco de outras espécies ao redor. Apresenta espinhos ao longo dos ramos:

Detalhe do tronco alaranjado extremamente atraente da esponjinha-amarela, com o Edifício Niemeyer, na praça da Liberdade, ao fundo.
Folhagem: folhas verdes, compostas bipinadas, que caem nos períodos mais secos e frios do ano. Os folíolos são alongados e de ápice bem arredondado;
Floração: inflorescências perfumadas, formadas durante a primavera, axilares, em capítulos globosos amarelos, semelhantes a pompons. Em Belo Horizonte, algumas flores foram encontradas no final do verão (meados de março);
Frutificação: vagens lenhosas, curvas e deiscentes;

Folhagem verde bipinada da esponjinha-amarela, que contrasta com seus ramos alaranjados.

Copa florida da esponjinha-amarela.
Uso paisagístico: devido à cor exótica de seu tronco e de seus ramos, pode ser bastante interessante em bosques de forma a se destacar das outras plantas. O baixo porte permite o plantio na arborização em geral, desde ruas estreitas, praças, canteiros, jardins de diversos tamanhos e parques, isoladamente ou e grupos.
Atualmente, já está presente de forma significativa na cidade do Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, existem alguns indivíduos na Praça da Liberdade e ao lado do Parque Guanabara, na Pampulha:

Arvoreta ainda juvenil da espojinha-amarela, na praça da Liberdade, em Belo Horizonte - MG. Ao fundo, o edifício Niemeyer.

Esponjinha-amarela adulta ao lado do Parque Guanabara, orla da Lagoa da Pampulha, em BH.