Outros nomes populares: sangue-de-tatu, joão-bobo;
Origem: Brasil, especialmente entre o estado do Paraná, SE, CO e Bahia;
Família: Asteraceae;
Ecologia: espécie perene, nativa do domínio do cerrado, desde as formações campestres (campos limpos, sujos e rupestres) até arbóreas (cerradões e matas de galeria), inclusive nas savanas, claro. Está presente em áreas montanhosas e elevadas, como na Serra do Curral, em Belo Horizonte, a cerca de 1400m de altitude e a RPPN Colina dos Tucanos, a 1100 m de altitude. É rústica, de forma que tem potencial de ocupar áreas modificadas ou sujeitas e incêndios periódicos;
Porte: subarbusto ereto, pouco ramificado, com poucas folhas e, portanto, baixa densidade, de 1 a 2,5 m de altura;
Folhagem: folhas grandes, simples, alternas, em pequenas quantidades nos ramos, coriáceas, verde-claras e revestidas por tomento esbranquiçado, sustentadas por pecíolos robustos;
Floração: capítulos brancos (botões florais) a róseos (as flores propriamente ditas), extremamente ornamentais, sustentados por pedúnculos longos, acima da folhagem. Os botões florais foram observados no começo do outono na Serra do Curral, em Belo Horizonte, e as flores durante o inverno pleno na RPPN Colina dos Tucanos. Na paisagem, a inflorescência cor-de-rosa se destaca por ser um ponto rosa relativamente grande e elevado. A polinização é por abelhas:
Uso paisagístico: espécie muito interessante para compor cenários inspirados no bioma Cerrado, principalmente nas fisionomias de altitude, como os campos rupestres, entre rochas. Suas flores róseas, em contraste com o aspecto branco do pedicelo e outras partes da planta têm um enorme potencial ornamental não explorado.