Biologia da Paisagem

Flores da rosa-do-deserto

Adenium obesum – rosa do deserto

Origem: Oriente Médio;


Família: Apocynaceae;


Ecologia: planta muito suculenta, de seiva lactescente e tóxica, nativa de áreas desérticas, secas, iluminadas e ensolaradas. É bastante rústica, resistente a condições de escassez hídrica, porém não tolera geadas - portanto inadequada para regiões frias, como a campanha gaúcha e a Serra da Mantiqueira. Apresenta sistema radicular muito robusto, o que justifica sua alta tolerância à estiagem e condições rústicas;


Porte: arbusto ereto, que cresce lentamente até atingir um pico de 2m de altura em casos extremos - porém, normalmente, é encontrada bem menor. Apresenta silhueta bastante interessante;


Folhagem: folhas coriáceas, verdes com as nervuras centrais mais claras;


Floração: flores brancas, róseas ou vermelhas, grandes e agrupadas perto do ápice da planta. Tem boa durabilidade e aparece mais de uma vez por ano, principalmente na primavera e no verão:

Sistema radicular da rosa-do-deserto.

Detalhe do sistema radicular gigante da rosa-do-deserto, após cerca de 2 anos cultivado em vasos.

Flores da rosa-do-deserto

Flores da rosa-do-deserto presentes no começo do outono, na cidade de Belo Horizonte - MG.

Cuidados: apesar de rústica, deve receber cuidados especiais em condições mais úmidas e frias. Nesses casos, o substrato deve ser muito bem aerado e as regas, reduzidas, mesmo se não estiver chovendo;


Uso paisagístico: planta ideal para plantio isolado, em vasos e jardineiras, ou diretamente no chão, em todo caso, a planta tem potencial de trazer destaque e exotismo ao jardim, que pode ser incrementado com pedras e outros adereços que remetem aos climas secos.

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