Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie decídua, adaptada à luz direta, típica de áreas fechadas de mata primária da Floresta semidecídua (Mata Atlântica aberta e outras fisionomias florestais), principalmente na sua transição para a Floresta Pluvial (Mata Atlântica Ombrófila Densa);
Porte: árvore de até 15m de altura, dotada de copa ampla, com até 70cm de diâmetro de tronco;
Folhagem: folhas verdes, compostas, alternas espiraladas, formadas por folíolos oblongos, elípticos, de base arredondada e ápice levemente acuminado. O aspecto geral da folhagem é bastante organizado, como se cada raque fosse cuidadosamente colocada em seu lugar. Lembra um pouco a disposição observada no cedro-brasileiro (Cedrella fissilis);
Floração: inflorescências amarelas, formadas por racemos pendentes de muitas flores perfumadas durante a primavera, junto com o retorno das chuvas na maior parte do Brasil;
Frutificação: vagens alongadas, lenhosas e escuras, formadas entre o final do inverno e o começo da primavera;
Uso paisagístico: árvore ideal para arborização em geral, como praças, parques, jardins amplos e canteiros, especialmente devido a suas flores pendentes extremamente ornamentais. É uma boa opção para reflorestamentos de áreas degradadas:
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Detalhe das folhas e das inflorescências amarelas na chuva-de-ouro. 20/11/2021
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Chuva de ouro florida, durante a primavera, no Parque Ecológico da Pampulha, em BH. 20/11/2021