Outros nomes populares: corticeira, corticeira-do-banhado, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral, mulungu, suinã;
Origem: Brasil;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie decídua, heliófita, pioneira, típica de ambientes úmidos ou alagadiços ao longo de rios, principalmente em capoeiras e outras formações secundárias. Está presente desde o norte do Nordeste (Maranhão) até o extremo sul do Brasil (Rio Grande do Sul). É considerada árvore nacional da Argentina e Uruguai.
Pela diversidade geográfica de sua ocorrência, percebe-se que a espécie tem tolerância a amplas faixas de temperatura, desde as médias anuais superiores a 26ºC ao norte até os invernos frios (média abaixo de 15ºC) e sujeitos a geadas do sul. Em Belo Horizonte (MG), com temperatura média anual de 22°C, alguns indivíduos foram observados bem saudáveis e fortes em ruas e no córrego da avenida Tancredo Neves, próximo ao bairro Castelo;
Porte: árvore espinhenta, com 6 a 10m de altura, sustentada por tronco tortuoso de até 40cm de diâmetro;
Folhagem: folhas verdes, alternas espiraladas, estipuladas, compostas por 3 folíolos ovalados a elípticos, glabros e de margens lisas;
Floração: flores róseas (maioria) a vermelhas (raça presente mais ao sul do Brasil), dispostas em racemos terminais e axilares formadas, principalmente (mas não só), na primavera. Em Belo Horizonte, foram observadas em relativa abundância no começo de setembro:
Frutificação: frutos escuros, deiscentes, formados durante o verão;
Uso paisagístico: árvore indicada para arborização em geral, como jardins, parques e praças, inclusive em ambeintes secos.