Apesar de ser uma metrópole com mais de 2,5 milhões de habitantes (5 milhões se considerarmos a região metropolitana), diversos componentes da fauna, com representantes dos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, podem ser vistos pela população, simplesmente ao caminhar pelas ruas de Belo Horizonte. Eles aparecem, principalmente, dentro ou próximo dos fragmentos florestais urbanos da cidade, com destaque para a região da Pampulha, devido à lagoa e os parques próximos, que fornecem grande quantidade de ecossistemas e nichos ecológicos para os animais viverem.
Os abundantes jardins das residências da região, favorecidos pelo parcelamento diferenciado do solo e maior grau de proteção pelo Plano Diretor do município, contribuem para a maior abundância da fauna. Entre os mais comuns, estão os pombos, o gavião-carcará, a coruja buraqueira (Athene cunicularia), os urubus, os marrecos, as garças, os jacarés, os cágados, os sapos, entre outros. Alguns animais domésticos também surgem, ocasionalmente, perdidos pelas ruas.
É claro que, nos outros fragmentos florestais da cidade, como Parques Municipais e, principalmente, nas áreas próximas da Serra do Curral e da região do Izidoro, esses animais são ainda mais comuns. Os dois últimos citados são especialmente interessantes por representarem a vegetação natural de Belo Horizonte, enquanto a Pampulha tem vegetação predominantemente plantada, portanto sem o refinamento do processo de sucessão ecológica - mesmo que o predomínio seja de espécies nativas.
Abaixo, algumas imagens e descrições das aves vistas pela cidade:
Colhereiros (Platalea ajaja) são aves pelecaniformes, também conhecidas por ajajá ou colhereiro-americano. Seu nome deriva das penas rosadas e do bico em forma de colher. Com ocorrência espalhada por várias áreas do Brasil, inclusive o Pantanal, existe um pequeno grupo que mora ou passa pela região da Lagoa da Pampulha:
Pombos domésticos (Columba livia):
Urubus:
Corujas-buraqueira: