Biologia da Paisagem

Gavião-carcará.

As aves de Belo Horizonte

Apesar de ser uma metrópole com mais de 2,5 milhões de habitantes (5 milhões se considerarmos a região metropolitana), diversos componentes da fauna, com representantes dos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, podem ser vistos pela população, simplesmente ao caminhar pelas ruas de Belo Horizonte. Eles aparecem, principalmente, dentro ou próximo dos fragmentos florestais urbanos da cidade, com destaque para a região da Pampulha, devido à lagoa e os parques próximos, que fornecem grande quantidade de ecossistemas e nichos ecológicos para os animais viverem.


Os abundantes jardins das residências da região, favorecidos pelo parcelamento diferenciado do solo e maior grau de proteção pelo Plano Diretor do município, contribuem para a maior abundância da fauna. Entre os mais comuns, estão os pombos, o gavião-carcará, a coruja buraqueira (Athene cunicularia), os urubus, os marrecos, as garças, os jacarés, os cágados, os sapos, entre outros. Alguns animais domésticos também surgem, ocasionalmente, perdidos pelas ruas.


É claro que, nos outros fragmentos florestais da cidade, como Parques Municipais e, principalmente, nas áreas próximas da Serra do Curral e da região do Izidoro, esses animais são ainda mais comuns. Os dois últimos citados são especialmente interessantes por representarem a vegetação natural de Belo Horizonte, enquanto a Pampulha tem vegetação predominantemente plantada, portanto sem o refinamento do processo de sucessão ecológica - mesmo que o predomínio seja de espécies nativas.


Abaixo, algumas imagens e descrições das aves vistas pela cidade:

Colhereiros (Platalea ajaja) são aves pelecaniformes, também conhecidas por ajajá ou colhereiro-americano. Seu nome deriva das penas rosadas e do bico em forma de colher. Com ocorrência espalhada por várias áreas do Brasil, inclusive o Pantanal,  existe um pequeno grupo que mora ou passa pela região da Lagoa da Pampulha:

Gavião-carcará.

Gavião Carcará na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte

Pombos domésticos (Columba livia):

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha / final de novembro de 2021 (primavera).

Maritaca se alimentando dos frutos de uma aroeira-mansa no final de outubro de 2021 (primavera)

Maritaca se alimentando dos frutos de uma aroeira-mansa no final de outubro de 2021 (primavera)

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha/meados de novembro de 2021 (primavera).

Ave da Pampulha.

Parque Ecológico da Pampulha / final de outubro de 2021 (primavera).

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha/meados de novembro de 2021 (primavera).

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha / começo de novembro de 2021.

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha / começo de novembro de 2021.

Urubus:

Corujas-buraqueira:

Ave da Pampulha.

Orla da Lagoa da Pampulha / final de novembro de 2021 (primavera).

Jacu registrado no Parque Ecológico da Pampulha.

Jacu registrado no Parque Ecológico da Pampulha, em BH, no final de novembro de 2021.

Ave da Pampulha.

Parque Ecológico da Pampulha / final de novembro de 2021 (primavera).

Garça-branca

Garça-branca registrada em meados de outubro de 2021.

Garça-branca.

Garça-branca registrada na orla da Lagoa da Pampulha / meados de outubro de 2021.

Beija-flor.

Beija-flor junto de flor de paineira-rosa / meados de fevereiro de 2021 / Orla da Lagoa da Pampulha.

Deixe um comentário