Biologia da Paisagem

Outros nomes populares: pinhas, frutas-do-conde, aticuns, marolo, graviola; 

Origem: Brasil, em todos os estados. Como a análise deste artigo é de um gênero inteiro, é natural a ampla área de distribuição, que se torna muito mais restrita quando uma espécie em particular é considerada separadamente; 

Família: Annonaceae; 

Ecologia: grupo de espécies terrícolas, tropicais a subtropicais, nativas de formações campestres, savânicas e florestais de todos os domínios de vegetação brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), inclusive áreas antrópicas, campos rupestres, matas de galeria e restingas. Apresentam tricomas em algumas partes de seu corpo. São muito apreciadas pelo sabor de seus frutos, de forma que várias espécies do gênero apresentam importância econômica; 

Porte: arbustos ou, principalmente, árvores de porta baixo a moderado; 

Folhagem: folhas verdes, simples, em geral grandes e lanceoladas, marcadas por nervura primária impressa, plana ou proeminente na face adaxial;

Floração: inflorescências opostas às folhas, axilares terminais, formadas por apenas u8ma ou algumas flores, que geralmente são bissexuais e formadas por 3 sépalas valvares e até 6 pétalas externas valvares. Tanto as sépalas quanto as pétalas podem ser livres ou unidas na base, sendo que as últimas podem ser completamente conatas formando estrutura em forma de pás de hélice na parte dorsal. Os estames são numerosos, em conjunto de coloração verde-amarelada, de forma geral; 

Frutificação: frutos compostos do tipo sincarpo, em que os carpelos são fecundados conjuntamente formando infrutescências que apresentam grande quantidade de sementes. São carnosos, dotados de numerosas sementes de coloração parda a preta, elipsoides a amplamente ovoides, sem arilo ou com arilo rudimentar. São muito saborosos, de sabor adocidado, muito consumidos pela fauna e de importância comercial para a sociedade, devido a frutos como a graviola (Annona muricata), a fruta-do-conde e o marolo; 

Uso paisagístico: árvores ideais para compor pomares caseiros e em sítios, seja para consumo próprio ou para venda, já que têm importância econômica. Bem menos frequentemente, são utilizadas na arborização de ruas, especialmente a pinha (Annona squamosa).