Biologia da Paisagem

Grande jiboia sobre poste.

Epipremnum pinnatum – jiboia verde

Outro nome popular: hera-do-diabo; 

 

Origem: Ilhas Salomão; 

 

Família: Araceae, a mesma de todos os filodendros, alocásias, costela-de-adão, entre várias outras folhagens ornamentais; 

 

Ecologia: planta perene, típica de ambientes ensolarados ou semi-sombreados de regiões tropicais, quentes, úmidas e livre de geadas ou frio intenso. Pode crescer como uma trepadeira em árvores (devido ao crescimento vigoroso, pode até sufocar a planta-suporte), como forração no chão ou mesmo de forma escandente; 

 

Porte: herbácea de crescimento vigoroso, de ramos ascendentes e escandentes, a depender da forma de cultivo; 

 

Folhagem: folhas espessas, coriáceas, verdes e menores quando jovens ou sob sombra ou maiores e variegadas de amarelo ou branco se cultivadas sob maior luminosidade, extremamente ornamentais no último caso: 

Detalhe da folhagem muito ornamental, bem variegada de amarelo da jiboia. A presença de sol contribuiu para as folhas ficarem amareladas.

Detalhe da folhagem muito ornamental, bem variegada de amarelo da jiboia. A presença de sol contribuiu para as folhas ficarem amareladas.

Jiboia adornando muro.

Jiboia adornando muro no final de março (fim de verão).

Floração: inflorescência em espádice, rara a ausente no Brasil; 

 

Uso paisagístico: planta de grande plasticidade fenotípica e de uso, desde a formação de grandes maciços para forração de canteiros sombreados, até apoiada em palmeiras, árvores ou outros suportes ou como planta de vaso (principalmente fibras de côco) pendente.

Jiboia ascendente em tronco.

Jiboia ascendente em tronco de murta, em ambiente relativamente ensolarado, na rua Piau, bairro Santa Terezinha, em BH.

Jiboia sobre árvore.

Jiboia sobre árvore em pequeno jardim da av. Torino (BH), no começo de novembro (primavera).

Jiboia pendente em vaso.

Jiboia pendente em vaso.

Grande jiboia sobre poste.

Grande jiboia sobre poste, com detalhe para suas raizes adventícias, durante as chuvas de meados de janeiro na rua Palermo, em BH.

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