Biologia da Paisagem

Folhas e "frutos" do pinheiro-budista, bastante ornamentais.

Podocarpus macrophyllus – pinheiro budista

Outros nomes populares: pinheiro de buda, podocarpo;


Origem: China e Japão;

 

Família: Podocarpaceae;

 

Ecologia: conífera dioica, perenifólia típica de locais ensolarados de regiões amenas, com invernos frios, verões quentes e solo arenoso. A espécie P. lambertii apresenta pseudofrutos (semelhantes a cajus) quando adulta e não podada, muito utilizada para cercas vivas;


Porte: planta colunar, ereta, de até 15m de altura. É muito mais alta do que larga e extremamente ramificada, de forma que as podas são muito bem vindas nesta espécie; 


Folhagem: folhas alternas espiraladas, coriáceas, perenes, pequenas, numerosas e elípticas, verde-claras quando novas e mais escuras a medida que amadurecem. Formam um conjunto bastante compacto e ornamental, sendo o atributo mais interessante da espécie;

 

Floração: estróbilos masculinos amarelos e femininos arroxeados, na forma de receptáculo carnoso, verde a vermelho, roxo ou negro, com uma semente esverdeada ovoide;


Uso paisagístico: devido ao visual bastante compacto, é muito usada como cerca-viva para obstrução visual e até mesmo bordaduras baixas, sob poda frequente, além do plantio isolado, inclusive em calçadas e em vasos grandes.

Ótima opção para desenhos topiados de todo tipo, como na formação de labirintos cenográficos, e para bonsai. Se encaixa perfeitamente em jardins de estilo oriental, clássico, mediterrâneo ou contemporâneo.

Também pode formar renques junto a muros, grades e cercas, como na imagem abaixo, próximo ao Marco Zero do Parque Ecológico da Pampulha: 

Uso muito comum do pinheiro-budista, como renque junto a muros. Imagem de jardim próximo ao Marco Zero do Parque Ecológico da Pampulha.

Uso muito comum do pinheiro-budista, como renque junto a muros. Imagem de jardim próximo ao Marco Zero do Parque Ecológico da Pampulha.

One thought on “Podocarpus macrophyllus – pinheiro budista

    1. Não tem como e isso se aplica à maioria das outras plantas dioicas (aquelas que os sexos são separados). Normalmente, a gente sabe quem é depois que floresce, no tamanho do estróbilo como, por exemplo, acotnece com o pinheiro-do-paraná.

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