Origem: Brasil;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie perenifólia a semidecídua, pioneira, típica de cerrado, especialmente em formações abertas secundárias entre MG, SP e MS, portanto susceptível a variação sazonal brusca de umidade ao longo do ano e noites frias durante o inverno;
Porte: árvore de 8 a 16m de altura e tronco fendido de até 50cm de diâmetro;
Folhagem: folhas verdes, alternas, compostas por muitos folíolos ovais a ligeiramente elípticos, com a superfície inferior de um verde mais claro que a superior. De longe, a folhagem como um todo aparenta ter um tom levemente azulado;
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Detalhe da folhagem verde, composta pinada da caviúna-do-cerrado.
Floração: flores roxas, em panículas axilares formadas durante o verão;
Frutificação: vagens indeiscentes formadas durante o outono:
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Folhas e frutos da caviúna-do-cerrado.
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Uso paisagístico: impopular no paisagismo, apesar da silhueta interessante. É ótima para trabalhos de reflorestamento.
Não é utilizada na arnorização convencional, portanto pode aparecer, em ambiente urbano, nos parques, em paisagismo temático ou em lotes vagos, de forma natural, como no caso desta foto na rua Exp. Benvindo Belém de Lima, bairro São Luís.
Caviúna-do-cerrdo presente na praça Pedro Caran Zuquim, bairro Castelo, em BH, com vista para a av. Miguel Perrela.
Caviúnas do cerrado na rua Expedicionário Benvindo Belém de Lima.