Outros nomes populares: mussambê, sete-marias, planta-aranha, cleome;
Origem: Brasil;
Família: Cleomaceae. Algumas fontes colocam a espécie na família Capparaceae;
Ecologia: espécie anual, típica de áreas brejosas ou muito úmidas de quase todo o Brasil, tanto em áreas tropicais, quanto subtropicais sujeitas a geadas fortes, a sol pleno ou levemente sombreadas. Por esse motivo, tem ampla ocorrência na orla da Lagoa da Pampulha, em áreas de terra próximas da água:
Como se pode ver na imagem acima, tirada em pequena "estrada" que corta a Lagoa da Pampulha (reparem na ilha dos amores ao fundo), pode ser considerada como ruderal, devido ao crescimento espontâneo em áreas de baixa manutenção;
Porte: subarbusto ereto, pouco ramificado, de ramos finos levemente espinescentes, de até 1,4m de altura;
Folhagem: folhas verdes, compostas palmadas, formadas por folíolos membranáceos, pubescentes, com nervuras evidentes na margem superior e margens serreadas. Apresenta cheiro forte, motivo de seu nome popular
Floração: inflorescências grandes, em panículas terminais formadas por muitas flores róseas (ou brancas/cremes, a depender da variedade hortícola) durante a primavera e o verão:
Frutificação: cápsulas alongadas deiscentes;
Uso paisagístico: não é frequente no paisagismo convencional. Em Belo Horizonte, por exemplo, é muito mais comum de forma espontânea junto da orla da Pampulha que nos jardins.
No entanto, sua floração é atraente e pode ser empregada na formação de maciços floríferos e coloridos, além de renques junto a cercas. Outra aplicação possível é coerente com sua ocorrência natural: o plantio junto a lagos ou represas: