Origem: Maluti (Lesoto);
Família: Asphodelaceae;
Ecologia: endêmica das altas montanhas (2000 a 2500m de altitude) do pequeno país do sul da África, mais especificamente em fendas de rochas de encostas íngremes cobertas por pastos ou vegetação herbáceo-arbustiva, onde as temperaturas são baixas e a neve e as geadas são recorrentes durante o inverno.
O verão é ameno e chuvoso. Tais condições restringem seu cultivo em áreas elevadas do Sul e Sudeste do Brasil, como as Serras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e localidades elevadas da Serra da Mantiqueira.De rara beleza e exotismo, está em risco de extinção, devido à remoção predatória e reprodução exclusivamente por sementes.
Porte: planta acaule, baixa, esférica;
Folhagem: folhas suculentas, verde-acinzentadas, com margens denteadas e ápice castanho-arroxeado, dispostas em uma espiral simétrica perfeita, no sentido horário ou anti-horário. A grande quantidade de folhas justifica seu epíteto específico (polyphylla); Detalhe das folhas, imagem retirada do site Enciclopédia da Vida (EOL, sigla em inglês);
Floração: inflorescências formadas entre a primavera e o verão, suspensas por longos escapos, formadas por numerosas flores vermelhas a salmão ou amarelas cada;
Cuidados: planta de difícil cultivo, normalmente não sobrevive fora do habitat natural;
Uso paisagístico: muito rara em cultivo, considerada item de colecionador, é ideal para jardins rupestres, entre rochas, com inspiração desértica, além de vasos e jardineiras;
Literatura: Instituto Nacional de Biodiversidade da África dohttp://pza.sanbi.org/aloe-polyphylla Sul.