Origem: Oceania, Austrália e Arquipélago Malaio;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: trepadeira perene, típica de locais ensolarados de regiões subtropicais, frescas a frias. Não se desenvolve bem em climas quentes;
Porte: planta semi-lenhosa, muito vigorosa, que emite ramos longos e ocupa grandes espaços - daí seu nome popular;
Folhagem: folhas compostas pinadas, com folíolos glabros, verde-escuros e brilhantes;
Floração: inflorescências em panículas terminais curtas e esparsas, formadas quase o ano todo por flores campanuladas róseas, com o centro rajado e mais escuro;
Frutificação: vagens verdes, muitas vezes retorcidas, observadas durante o fim do verão na região de Belo Horizonte:
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Detalhe dos frutos da sete-léguas, formados em meados de março em BH (fim de verão).
Uso paisagístico: planta indicada para o revestimento de caramanchões, pergolados, muros, grades, cercas e demais suportes amplos, de forma que pode se espalhar. Em locais menores, deve ser contida por meio de podas.

Um exemplo de plantio da sete-léguas em cerca no bairro Braúnas, em Belo Horizonte - MG.

Reparem como ela ocupa grandes extensões: A floração ocorreu durante o inverno belorizontino. Na orla da Lagoa, enfeita a entrada desta casa.