Outro nome popular: trepadeira jade;
Origem: Nova Guiné, Oceania;
Família: Fabaceae;
Ecologia: trepadeira perene, rústica, volúvel, típica de áreas ensolaradas de regiões quentes e úmidas, normalmente enrolam-se sobre os troncos de árvores a procura da maior quantidade possível de sol;
Porte: trepadeira arbustiva, de base lenhosa e ramos retorcidos de até 10m de comprimento, ramificada e muito vigorosa;
Folhagem: folhas verdes, compostas por 3 folíolos elípticos a ovalados, de nervuras evidentes, cartáceos e glabros;
Floração: as flores são, sem dúvida alguma, a parte mais ornamental desta espécie, especialmente pelas cascatas reluzentes formadas, quando suspensas. São inflorescências axilares, abundantes, em racemos densos e pendentes de mais de 30cm de comprimento, com flores vermelho-alaranjadas em formato de foice, formadas, principalmente, na primavera e no verão. Apesar disso, também podem ser formadas em outras épocas, como estas encontradas em maio na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte:
Frutificação: típica da família, vagens formadas no verão, cobertas por pelos, que irritam a pele;
Cuidados: planta muito sensível ao frio, especialmente quando jovem. Se a localidade é atingida por geadas anuais, mesmo que esporádicas, a jade-vermelha não deve ser plantada. Deve ser tutorada desde o começo de seu desenvolvimento e podada na ponta dos ramos após a floração, com o intuito de deixá-la mais frondosa para a florada seguinte;
Uso paisagístico: ideal para jardins tropicais, de forma isolada ou em grupos, sempre amparada por tutores, que podem ser grades, árvores, cercas ou, para adquirir aspecto de cascata, em pergolados e caramanchões.
No jardim abaixo, encontrado na enctrada de uma casa no bairro Jardim Atlântico, orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, temos um exemplo de jade vermelha fixa em grade, de forma rústica e ornamental: