Outros nomes populares: batata-da-praia, batata-do-mar, pé-de-cabra;
Origem: Brasil, nas porções litorâneas de todos os estados costeiros, desde o Pará até o Rio Grande do Sul;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: planta terrícola, extremamente rústica, típica de áreas ensolaradas e abertas de restingas, mesmo sobre a areia nas praias, como em Fernando de Noronha e todo litoral brasileiro, onde forma tapetes verdes sob alta salinidade, calor e solos pobres e arenosos. Está presente, portanto, nos domínios da Mata Atlântica (todo o leste brasileiro) e da Amazônia (Pará e parte do Maranhão);
A partir dos fosfatos presentes na maresia, esta planta melhora a condição do solo e permite que outras cresçam, de forma que mantém-se os sedimentos retidos. Tem crescimento rápido e é potencialmente invasora em determinados ambientes:
Porte: herbácea ou liana baixa em altura, porém vigorosa horizontalmente, sustentada por ramos espessos e suculentos;
Folhagem: folhas grandes, verdes, pecioladas, coriáceas, em formato de pata de vaca ou de cabra, motivo de um de seus nomes populares. São eretas, sempre voltadas para cima, e apresentam nervuras bem aparentes, ornamentais quando em contraste com o sol ou claridade:
Floração: flores grandes, tubulosas, liláses ou róseas, em cujo interior há um desenho de estrela. Não dominam a folhagem;
Uso paisagístico: a salsa-da-praia-brava é pouco utilizada no paisagismo, tendo maior aplicação em composições temáticas, como ocorre no entorno do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que procura um paisagismo mais natural, que represente o bioma da região.