Outros nomes populares: jetirana, jitirana, ipomeia;
Origem: Brasil;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: trepadeira perene, de crescimento moderado a rápido, comum em áreas abertas e ensolaradas, inclusive em ambiente urbano, especialmente em climas tropicais e subtropicais amenos. Pode ser considerada invasora, já que é bastante rústica quanto à umidade do ar e fertilidade do solo, de forma que cresce espontaneamente em locais favoráveis.
É comum em terrenos baldios ou em qualquer outro local onde possa subir ou espalhar-se, como grandes, cercas, gramados, arbustos, árvores, entre outros. Em Belo Horizonte, é muito frequente ao longo de todo o perímetro da Lagoa da Pampulha, onde se destaca nas margens:
Corriola presente na orla da Lagoa da Pampulha, em BH. São muito comuns em ambientes ruderais da cidade. 11/10/2021
Maciço de corriolas em grade na beira do córrego da Ressaca - BH, na altura da Toca da Raposa. 28/03/2024
Corriola sobre grade em frente ao Parque Ecológico da Pampulha e a Toca da Raposa. 23/06/2024
Corriola crescendo e se espalhando livremente sobre área aberta do Parque Ecológico da Pampulha - BH. 22/09/2024
Corriola florida sobre uma das "penínsulas" do Parque Ecológico da Pampulha, com a Ilha dos amores ao fundo. 22/09/2024
Porte: herbácea prostrada ou trepadeira, de porte modesto (não ocupa grandes áreas);
Folhagem: folhas verdes, palmadas, com muitos lobos profundos, elípticos, de tamanhos desiguais;
Floração: inflorescências axilares, formadas por flores campanuladas róseas de centro roxo, formadas quase o ano todo, porém mais intensamente na primavera e no verão. Existem uma cultivar ('Alba') muito menos comum de flores brancas:
Flores muito ornamentais da corriola, com a Ilha dos Amores colorida pelas sapucaias ao fundo. 22/09/2024
Uso paisagístico: planta ideal para revestir cercas, muros e grades, além de taludes e demais suportes onde possa envolver sua ramagem fina.