Origem: China, Japão e Vietnã;
Família: Moraceae, a mesma das jaqueiras, das amoreiras e de grandes árvores do gênero ficus;
Ecologia: espécie perene, trepadeira, rústica, de fácil desenvolvimento, ascendente e aderente, devido às suas raízes adventícias. Em ambiente urbano, são facilmente encontradas "subindo" qualquer superfície rugosa, como troncos de árvores e muros, até mesmo de forma subespontânea. Em condições naturais, cresce muito e seu tronco pode, inclusive, competir por espaço com outras árvores.
Essa espécie é muito interessante do ponto de vista evolutivo, uma vez que evidencia a pouca relevância da morfologia para a classificação dos seres vivos: grandes árvores - como as figueiras - são seus parentes mais próximos;
Porte: Liana robusta e vigorosa, lenhosa à medida que envelhece. Se não for podada, pode adquirir aspecto arbustivo ou arbóreo;
Floração: inflorescências representadas pelos sicônios, atrativos para ratos e baratas e sem nenhuma relevância paisagística, embora possa despertar a curiosidade das pessoas;
Cuidados: a unha-de-gato exige poucos cuidados, porém manutenção recorrente na forma de podas drásticas, sob pena de adquirir porte arbóreo e tronco espesso, absolutamente impróprio ao seu propósito paisagístico;
Uso paisagístico: a unha-de-gato é muito utilizada no recobrimento de superfícies verticais de muros, paredes, escadas e colunas. Requisitada, também, para moldurar volumes representativos de figuras de animais, ou ainda, em recipientes suspensos de vasos e jardineiras.
Devido a estas características, é uma planta convidativa para o exercício da criatividade, como se observa no muro de casa na Nova Praça da Pampulha, em que a unha-de-gato "tomou conta" de praticamente todo o tronco da primavera (Bougainvillea glabra).