Origem: Brasil;
Família: Malvaceae, a mesma do cacau e da munguba;
Ecologia: espécie perenifólia, clímax, nativa da região amazônica, tanto locais ensolarados quanto semi-sombreados, desde que em terra firme - principalmente nas várzeas úmidas nas matas primárias. O nome deriva de sua origem: "cupu" significa cacau e "açu", grande. Apesar de brasileira, a marca "cupuaçu" foi patenteada como japonesa, processo revertido no começo dos anos 2000;
Porte: atinge até os 30m de altura no local de origem, porém dificilmente passa dos 10m em ambiente urbano. A copa é alongada ou piramidal e o tronco, fissurado longitudinalmente, atinge os 35cm de diâmetro;
Folhagem: folhas verdes a amareladas, grandes, simples, opostas, levemente coriáceas e de nervuras marcantes:
Floração: Suas inflorescências são cimeiras formadas por poucas flores brancas e vermelhas, formadas diretamente do tronco durante a primavera;
Frutificação: fruto alongado, bem grande, pesado, envolvido por indumento ferrugíneo e de casca dura, formados no verão. Internamente, tem polpa branca, ácida, aromática e carnuda de interesse comercial, envolvendo muitas sementes, de tamanho grande, também relevantes para a indústria.
São utilizados para fabricação de doces em geral, inclusive chocolate ("cupulate"):
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Detalhe do fruto enorme do cupuaçu, revestido por indumento ferrugíneo, em hortifruti de BH.
Uso paisagístico: árvore muito mais importante comercialmente que para o paisagismo, embora possa compor um bosque ou áreas de preservação, até mesmo pelos seus frutos, que fornecem alimentação para a fauna.