Origem: apesar de muito comum no Brasil e de fazer parte da infância de muita gente, é originária da Índia;
Família: Anacardiaceae;
Ecologia: árvore longeva, típica de regiões quentes e úmidas - não a toa se espalhou tanto pelo Brasil e, apesar de rústica, não tolera frio excessivo ou geadas. Seus frutos, formados, principalmente, no final do ano, caem e as sementes germinam espontaneamente com as chuvas, podendo se espalhar pelas adjacências.
Tem importância cultural no seu país de origem, a Índia. Atualmente, a partir de seleção artificial e melhoramento genético, há mais de 2000 variedades de mangas, cerca de 500 no Brasil;
Porte: grande e robusta, pode chegar aos 30m de altura, de casca aparente e ramos longos e largos, com grande volume de biomassa vegetal:
Folhagem: folhas rosadas a avermelhadas quando jovens e bem verdes quando maduras, lanceoladas e um pouco coriáceas, que formam copa densa e muito frondosa;
Floração: inflorescências em cachos pequenos de cor creme e aroma agradável, formados entre o inverno e a primavera, a depender da variedade;
Frutificação: frutos grandes e perfumados do tipo drupa, inicialmente verdes e posteriormente amarelados/avermelhados/rosados, formados de novembro a março. A maior produção mundial de manga é na Índia. As sementes são grandes e germinam facilmente na presença de luz e umidade. A partir de uma única semente, formam-se várias plântulas, sendo uma de origem sexual e o restante clones.
Uso paisagístico: planta ideal para áreas amplas, preferencialmente fora de áreas de circulação ou estacionamentos, devido à frutificação grande. Fornece excelente sombreamento e pode ser plantada em vasos grandes. Um exemplo de paisagismo com mangueiras é a praça da Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, onde há várias delas. Também aparece em vários outros pontos da cidade, como no estacionamento do Supermercados BH, no bairro Santa Terezinha: