Origem: Brasil;
Família: Myrtaceae;
Ecologia: nativa da Mata Atlântica brasileira, é típica locais ensolarados deste bioma, inclusive em áreas ao sul, já que é resistente ao frio e geadas e não tolera estiagens prolongadas. Suas sementes têm fácil dispersão e germinam espontaneamente com as chuvas;
Porte: árvore ou arvoreta de 2 a 12 metros de altura, de acordo com a poda aplicada, de tronco muito tortuoso, copa densa, arredondada e muito ramificada;
Folhagem: folhas verde-escuras, simples e opostas (podem ficar bastante avermelhadas quando jovens);
Floração: florescimento inconstante na forma de flores brancas, pequenas, hermafroditas, perfumadas, com longos estames e muito melíferas, atraindo abelhas. Podem ser abundantes na copa e foram observadas, em Belo Horizonte, na primavera;
Frutificação: os frutos (pitangas) são bagas verdes, amarelas, alaranjadas vermelhas a roxas, de acordo com o grau de maturação (daí seu nome popular) e globosas, com 1 a 3 sementes grandes em cada, muito saborosas e atrativas para a fauna silvestre em geral. Há muitas cultivares. Como trata-se de um fruto muito delicado, dificilmente é vendido in natura nos supermercados:
Uso paisagístico: boa pedida para jardins residenciais e pomares domésticos - principalmente pelo fato de as pitangas, dificilmente, serem vendidas em sacolões e supermercados - e em projetos de reflorestamento, já que seus frutos atraem a avifauna. Pode ser usada de forma isolada, em grupos, inclusive na arborização urbana, ou como cerca-viva: