Outros nomes populares: mamão, mamão-papaia;
Origem: incerta, embora estudos mais recentes apontem a América tropical, principalmente áreas próximas à Cordilheira dos Andes, da Bolívia até a Venezuela, passando pelo oeste da Amazônia brasileira;
Família: Caricaceae;
Ecologia: árvore tropical, de crescimento muito rápido. Está presente com abundância e sem moderação em áreas ensolaradas de todo território brasileiro porém, provavelmente, é nativa da bacia amazônica superior. Devido à rusticidade, é facilmente encontrada em toda área intertropical do planeta, com destaque para o Brasil, México, Nigéria, Índia e Indonésia. Pode ser masculino, feminino ou hermafrodita;
Porte: apesar de poder atingir 10 m de altura, apresenta caule pouco robusto e copa singela;
Folhagem: sempre verde, simples, muito lobadas, grandes, sustentadas por pecíolos longos. Ao caírem, deixam grandes cicatrizes no caule e um aspecto rugoso no mesmo. Algumas pessoas as utilizam para lavar roupas como alvejante;
Floração: flores brancas ou amarelas, de sexos separados, tradicionalmente utilizadas para fazer xarope;
Frutificação: fruto carnoso, grande, de até 3kg, comestível, inicialmente verde e posteriormente amarelo ou alaranjado, formado no topo da planta, logo abaixo das folhas. Contem muitas sementes pretas, comestíveis e facilmente germinadas. Os frutos mais arredondados são oriundos de plantas femininas, os mais alongados de plantas hermafroditas (têm mais polpa e são mais relevantes para o comércio) e os masculinos são bem mais discretos e pouco interessantes. São utilizados in natura, na fabricação de doces, em refogados (nesse caso verdes) e seu "leite" é utilizado, popularmente, para amaciar carnes e na indústria farmacêutica para tratamento de feridas (enzima papaína contida no látex da planta);
Uso paisagístico: não tem relevância paisagística porém, como pôde ser visto acima, tem inúmeras utilidades que justificam seu plantio nos quintais. Para mais informações desta espécie, veja o vídeo do programa "Um pé de que?".