Origem: Brasil;
Família: Myrtaceae;
Ecologia: espécie semidecídua, típica da Mata Atlântica semi-decidual, especialmente entre São Paulo e o Rio Grande do Sul, em áreas de altitude, onde a dispersão é pouco expressiva, especialmente em solos muito úmidos a brejosos.
Em Belo Horizonte, pode ser encontrada na orla da Lagoa da Pampulha, ao lado do mirante bem-te-vi, além do canteiro central da av. Tancredo Neves;
Porte: árvore ou arvoreta de 4 a 8 de altura, de copa arredondada a piramidal, com tronco tortuoso, múltiplo ou não, de até 30cm de diâmetro, com casca descamante;
Folhagem: folhas verdes, simples, opostas, elípticas, glabras, de margens lisas porém levemente onduladas, sustentadas por pecíolos curtos:
Floração: flores brancas, solitárias, formadas - durante a primavera - por inúmeros estames salientes com anteras evidentes;
Frutificação: fruto do tipo baga, verde (imaturo) a amarela ou vermelha quando madura (verão), de polpa carnosa, doce a ácida, comestível. As sementes contidas em seu interior são amplamente disseminadas pela avifauna, que consome seus frutos:
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Flores típicas da família da guabiroba.
Uso paisagístico: árvore útil para arborização de vias estreitas, inclusive sob fiação elétrica, além de áreas de preservação:
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Guabiroba na orla da Lagoa da Pampulh.a, ao lado do mirante bem-te-vi.
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Guabiroba cheia de frutos durante o verão no córrego da av. Tancredo Neves, em BH. Foto na antevéspera de Natal, 23/12/2023.