Biologia da Paisagem

Pequeno grupo de viburnos-da-flor-pendente em frente a residência na avenida Torino, em BH.

Viburnum suspensum – viburno da flor pendente

Origem: Japão;

Família: Adoxaceae;

Ecologia: espécie perenifólia, típica de ambientes ensolarados de regiões subtropicais a temperadas, ou seja, adapta-se bem ao frio e floresce melhor em regiões de serra no Sul e Sudeste e no Sul do RS;

Porte: arbusto bastante compacto, formado por ramagem densa e ramificada que atingem até 3m de altura - normalmente mantida menor;

Folhagem: folhas pequenas e abundantes, perenes, coriáceas, glabras, brilhantes e intensamente verdes, discolores e de nervuras evidentes na face superior;

Floração: inflorescências perfumadas, em pequenos cachos pendentes formados por flores brancas de estames vermelhos, que surgem no outono e inverno, principalmente em regiões de inverno frio. 

Em Belo Horizonte, onde a temperatura média situa-se entre 18 e 19ºC no inverno, com mínimas baixando para uma média de 14ºC, elas chegam a aparecer (reparem que o impacto paisagístico é muito baixo):

Detalhe das pequeninas flores brancas do viburno-da-flor-pendente.

Detalhe das pequeninas flores brancas do viburno-da-flor-pendente.



Frutificação: frutos globosos, vermelhos e pequenos, também discretos na copa:

Também pequenos, os frutinhos vermelhos do viburno-da-flor-pendente.

Também pequenos, os frutinhos vermelhos do viburno-da-flor-pendente.



Uso paisagístico: planta ideal para plantio isolado em pequenos jardins ou em grupos - maciços, conjuntos isolados ou renques - em áreas maiores. Pode trazer ideia de sofisticação, como nesse jardim na avenida Torino, no bairro Bandeirantes, em BH:


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