Biologia da Paisagem

Flores dobradas da roseira.

Rosa X grandiflora – roseira

Origem: China e Japão;

 

Família: Rosaceae;

 

Ecologia: arbusto perene, obtido por hibridação ou melhoramento genético, típico de áreas ensolaradas de regiões amenas. Pode se comportar como lianas, arbustos ou de forma rasteira, a depender da variedade e da forma como for podada. Seus espinhos contribuem na sustentação da planta;

 

Porte: em geral, podem se aproximar de 2m de altura, com caules verdes e semi-lenhosos, espinhentos, de crescimento ereto e muito pouco ramificado, de forma que não adquire volume considerável.​ Existem variedades miniatura (mini-rosas ou biscuit);

 

Folhagem: folhas vermelhas, quando jovens, a verdes, compostas, pinadas e de bordas denteadas, relativamente escassas, de forma que as hastaes são ralas;

 

Floração: é o motivo de toda a popularidade universal da planta. Suas inflorescências, em diversas cores e tamanhos, são terminais, solitárias ou em grupos, simples ou dobradas, belíssimas e perfumadas. A depender da variedade, podem apresentar rosas grandes (híbridos de chá), intermediárias, pequenas (sweet heart) ou rosas em ramo (spray roses, uma haste com várias flores). Algumas têm floração persistente ou perfumes mais marcantes. 

 

A coloração varia do vermelho aos tons róseos, amarelos, branco e inúmeras outras tonalidades, inclusive mescladas. Suas pétalas são comestíveis e usadas em diversos contextos sociais:



 

Frutificação: fruto pequeno e esférico, com várias sementes cada. Apesar disso, comercialmente, quase todas as rosas são reproduzidas por estacas.

 

Cuidados: deve ser conduzida por meio de amarrilhos para não tombar e as podas devem ser muito cuidadosas. No período de estiagem, é frequentemente atacada por oídios;

 

Uso paisagístico: utilizada tanto para jardins (conduzida como liana ou arbusto), como para vasos, jardineiras e decoração como flor-de-corte.

 

No caso de plantio direto no solo, favorecer a formação de grupos, uma vez que não apresenta silhueta atraente e o conjunto favorece o destaque das flores: maciços, bordaduras no meio de canteiros, cercas-vivas defensivas ou renques junto a muros, paredes, cercas ou grades.

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