Origem: Burma;
Família: Vitaceae;
Ecologia: planta perene, típica de locais ensolarados ou semi-sombreados de regiões tropicais ou subtropicais de inverno brando, sensível a geadas. É bastante rústica, a ponto de crescer facilmente, inclusive de forma subespontânea, nas cidades.
Há divergência entre os botânicos quanto à classificação dentro do gênero Leea, se os indivíduos de folhas roxas (Leea rubra) pertencem à mesma espécie dos indivíduos de folhas verdes (Leea guineesis) ou não;
Porte: arbusto ereto, entouceirado, pouco ramificado de 2 a 3m de altura:
Folhagem: muito ornamental, formada por folhas compostas pinadas, nas cores verde-brilhantes ou vermelhas a roxas (Leea rubra);
Floração: inflorescências em corimbos axilares vermelhos, assim como os botões, com flores brancas discretas, formados, principalmente, na primavera e no verão e escondidos entre a folhagem, de importância ornamental secundária;
Frutificação: frutos alaranjados, redondos, numerosos e agrupados em cachos grandes:
Uso paisagístico: plantio isolado, normalmente mantido podado, em conjuntos esparsos ou na formação de renques em paredes, muros ou cercas. Também pode ser cultivado em vasos grandes.
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Detalhe das folhas e dos frutos da leia-alaranjada, com a lagoa da Pampulha ao fundo.

Leia alaranjada plantada isoladamente junto a muro de casa no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte.