Outros nomes populares: cambará-de-cheiro, cambarazinho, cambará-verdadeiro;
Origem: Antilhas, América Central e do Sul, inclusive o Brasil;
Família: Verbenaceae;
Ecologia: espécie perene, típica de ambientes bem ensolarados de regiões tropicais ou subtropicais, resistente a geadas - portanto pode ser cultivada em todo o Brasil. Na natureza, aparece em vegetações de todo tipo: campestres, savânicas e florestais, das mais abertas às mais fechadas. Dessa forma, está presente em todos os domínios de vegetação do Brasil, inclusive em formações como restingas, campos rupestres e matas ciliares. É muito fácil de ser observada em simples caminhadas em sítios ou alguma unidade de conservação;
Porte: arbusto lenhoso, muito ramificado e vigoroso, de até 2m de altura. Apesar disso, normalmente, é mantido - via podas - sob porte menor. Os ramos são eretos ou reclinados, com ou sem espinhos;
Folhagem: folhas verde-claras, discolores, bastante sulcadas na face adaxial pelas nervuras evidentes e de margens serreadas;
Floração: inflorescências em espigas densas e curtas, formadas por pequenas flores de várias cores: amarelas, alaranjadas, róseas ou brancas, atrativas para borboletas e formadas ao longo do ano todo. Excelente espécie para trazer cor aos jardins: Nas imagens, é possível observar as diferentes cores dos cambarás-miúdos.
Cuidados: pode ser podado com frequência, de forma a estimular a floração e manter no porte desejado;
Uso paisagístico: planta ideal para a formação de conjuntos maciços em espaços abertos, como gramados, ou em bordaduras em caminhos ou renques ao longo de muros, cercas e grades. Exemplos típicos de uso, renques junto a muros, na rua Expedicionário Mário Alves de Oliveira, em BH: