Origem: Américas, do México ao Brasil;
Família: Verbenaceae;
Ecologia: espécie perene, rústica, típica de ambientes plenamente ensolarados de regiões tropicais ou subtropicais das Américas. É comum em todo o território brasileiro;
Porte: espécie arbustiva ou arbórea, lenhosa, muito ramificada, com ou sem espinhos, de 3 a 5m de altura. Normalmente, é mantida podada porém, em crescimento livre, pode assumir porte de uma arvoreta;
Folhagem: folhas verdes na espécie típica, coriáceas, de margens serreadas e tamanhos diversos. Existem formas variegadas de branco ou amarelo, além do pingo-de-ouro (Duranta erecta 'Gold Mound');
Floração: inflorescência em espiga azulada, roxa ou branca, dependendo da variedade, com traços em roxo mais forte em 2 pétalas, pendente, formada na primavera e no verão e polinizada por abelhas mamangavas:
Detalhe da flor azul a roxa da violeteira sendo polinizada por abelha mamangava.
Frutificação: frutinhos amarelos ou alaranjados, esféricos, também ornamentais, abundantes na planta e ligeiramente pendentes, apreciados por pássaros:
Detalhe dos frutos alaranjados e ornamentais da violeteira.
Violeteira cheia de frutos em meados de março em BH.
Uso paisagístico: São ideais para composições isoladas ou formando grupos, formando arvoretas floríferas para jardins ou arborização urbana ou, menos frequentemente, renques e cercas-vivas, além de prestar-se para topiaria.
Violeteira arbustiva em praça na orla da Lagoa da Pampulha, em BH.
Detalhe do porte e da folhagem da violeteira.
Violeteira florida no jardim da Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, durante o final de novembro de 2023 (primavera)
Violeteira de aspecto pendente em casa no bairro Ouro Preto, em BH.
Grande maciço de violeteiras floridas no jardim do Museu de Arte da Pampulha - BH. foto em 20/11/2023.