Biologia da Paisagem

Inflorescência da esponjinha-vermelha.

Calliandra tweediei – esponjinha vermelha

Outros nomes populares: caliandra, mandararé, esponjinha-sangue, esponjinha;


Origem: Brasil;


Família: Fabaceae;


Ecologia: planta perenifólia, nativa de locais ensolarados de áreas subtropicais do Sul do Brasil, de crescimento vigoroso. É rústica, ideal para o paisagismo urbano e de locais de baixa manutenção, além de ser tolerante ao frio que faz na maior parte do centro-sul do Brasil;


Porte: arbusto lenhoso, muito ramificado por ramagem delgada e escandente, de 2 a 4m de altura. Com o tempo, na ausência de poda, forma moitas densas e que ocupam vários metros de diâmetro;


Folhagem: folhas verdes, permanentes, compostas bipinada, de folíolos muito pequenos. Essa é a principal diferença entre esta espécie e a C. inaequilatera;


Floração: inflorescências pequenas, axilares, em glomérulos densos do tipo pom-pom, formados por numerosos estames vermelhos, que justificam seu nome popular. Aparecem, principalmente, na primavera e no verão, embora seja possível a floração ocorrer em outros períodos, menos intensamente; 

Inflorescência da esponjinha-vermelha.

Detalhe da inflorescência da esponjinha-vermelha, com os edifícios históricos da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, ao fundo.

Uso paisagístico: arbusto ideal para plantio isolado em jardins amplos, como no meio de gramados e, principalmente, em conjuntos, formando maciços, renques e cercas-vivas, junto a grades e cercas:

Esponjinha-vermelha utilizada como renque.

Esponjinha-vermelha utilizada como renque junto a muro da rua Palermo, no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte. Apesar de ser inverno, ela está parcialmente florida.

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