Outros nomes populares: paineira-de-brejo, capim-de-esteira, paina, paina-de-flecha, paineira-de-flecha, pau-de-lagoa, taboinha, tabu;
Origem: cosmopolita, inclusive Brasil;
Família: Typhaceae;
Ecologia: planta cosmopolita, hidrófita (aquática), perene, comum em ambientes muito úmidos e ensolarados. É encontrada em todo o Brasil, especialmente em áreas de lagoas e brejos do Pantanal, onde fornece abrigo para roedores e aves. Em Belo Horizonte, é muito comum na Lagoa da Pampulha, especialmente nas áreas de terra firme com acúmulo de água ou umidade, ou seja, nas áreas pantanosas ou palustres da lagoa:
É comestível quando jovem, inclusive sua espiga é cozida como milho. Também pode ser utilizada na fabricação de papel e itens de artesanato. Todos esses motivos a colocam como planta extremamente popular, conhecida pelos mais velhos ou pela população rural;
Porte: herbácea ereta, de 2 a 4 m de altura;
Folhagem: folhas verde-claras, lineares, compridas;
Floração: inflorescências formadas, entre o inverno e a primavera, por flores masculinas na ponta e femininas abaixo (espiga cor de chocolate ou ocre):
Frutificação: fruto plumoso;
Uso paisagístico: como boa planta ruderal, tem potencial de fornecer - naturalmente e de forma espontânea - uma boa estética para ambientes naturais vagos próximos ou dentro das cidades. No paisagismo, é muito pouco empregado, mas com criatividade e planejamento, pode compor jardins até em ambiente luxuosos, como no Inhotim (Brumadinho - MG):