Origem: África do Sul;
Família: Strelitziaceae;
Ecologia: anteriormente chamada de S. augusta e muito parecida com S. nicolai, é rizomatosa, típica de áreas ensolaradas tropicais ou subtropicais de inverno brando, onde as geadas não são frequentes ou muito intensas;
Porte: arbusto ou árvore, de consistência herbácea a semi-lenhosa, ereta, entouceirada, de 4 a 7m de altura;
Folhagem: as folhas são verdes, grandes, coriáceas, recurvadas, dísticas (dispostas num mesmo plano) em forma de leque, confundida com a árvore-do-viajante (Ravenala madagascariensis) - porém menos decorativas - e com as bananeiras (Musa paradisiaca) pelos mais leigos;
Floração: inflorescências grandes, com brácteas verde-acinzentadas em forma de barco e flores brancas que se abrem sucessivamente. Têm relevância paisagística relativa, depende do olhar do observador:

Detalhe da flor branca da ave-do-paraíso-branca, prottegida por brácteas em formato de barco muito características.

Detalhe da flor da ave-do-paraíso-branca na orla da Lagoa da Pampulha, perto da Casa do Baile.
Frutificação: os frutos contém sementes com arilo azul;
Uso paisagístico: muito cultivada como arbusto entouceirado isolado ou em grupos na formação de conjuntos esparsos, como este pequeno maciço na orla da Lagoa da Pampulha, em BH - próximo à Casa do Baile:

Maciço de aves-do-paraíso-branca na orla da Lagoa da Pampulha, perto da Casa do Baile.

Ave-do-paraíso-branca em frente à Residência Brutalista (Pampulha/BH).

Ave-do-paraíso-branca juvenil em frente a casa do bairro Bandeirantes (BH).

Maciço de aves-do-paraíso-brancas no paisagismo da Casa do Baile, na orla da Lagoa da Pampulha, em BH.