Sinonímia: Senecio douglasii;
Origem: EUA;
Família: Asteraceae;
Ecologia: planta perene, porém bianual no paisagismo, típica de áreas ensolaradas de regiões temperadas, onde há frio significativo no inverno. Algumas fontes trabalham com outra espécie parecida, chamada S. cineraria, ou mesmo uma variedade desta, S. cineraria 'Silver Dust';
Porte: herbácea ereta ou decumbente quando mais velha, muito ramificada, de ramagem esbranquiçada que varia de 50 a 90cm de altura;
Folhagem: folhas compostas pinadas, muito ornamentais, brancas, verde-claras a azuladas e revestidas por tomento branco e aveludado, de característica peculiar que, inclusive, facilita muito sua identificação;
Floração: inflorescências terminais e axilares, em corimbos formados por capítulos amarelos. Aparecem durante o verão, principalmente em climas mais frios, embora não se descarte sua ocorrência em localidades mais quentes. Em Belo Horizonte, surgiram com relativa abundância no mês de janeiro. Tem valor ornamental significativo, especialmente quando suas cores amarelas vivas contrastam com a palidez azulada das folhas;
Folhas branco-azuladas da cinerária-marítima. 12/01/2025
Cuidados: os canteiros devem ser renovados a cada 2 anos, uma vez que a planta perde muito sua estética com o passar dos meses;
Uso paisagístico: planta ideal para criar contraste com plantas baixas de outras cores, inigualável para trazer o branco aos jardins, cor muito pouco comum no paisagismo, especialmente na criação de maciços desenhados ou bordaduras. É utilizado como forração no jardim do Museu de Arte da Pampulha, em BH:
Maciço de cinerárias-marítimas no jardim do Museu de Arte da Pampulha, em BH. 14/07/2021
Grande e belo maciço de cinerárias-marítimas presente no Museu de Arte da Pampulha/BH. 17/07/2022
Pequeno maciço florido de cinerárias-marítimas presente em jardim na rua Ferrara - Bandeirantes - BH. 12/01/2025