Outros nomes populares: jamelão, jalão, cereja;
Origem: Índia e Sri Lanka;
Família: Myrtaceae;
Ecologia: árvore tropical, perenifólia, rústica, de rápido crescimento, que se desenvolve facilmente em regiões quentes, úmidas, sob sol pleno, condições nas quais pode se tornar subespontânea - o que ocorreu no Brasil, ao menos em parte. Alguns se referem à planta como “árvore de favela”, pelo fato de seu plantio ter sido muito desaconselhado por décadas pelas elites brasileiras, em função do inconveniente de seus frutos (descrito abaixo);
Porte: árvore de 15 a 20m de altura, de copa arredondada, ramificada e densa;
Folhagem: folhas perenes, verdes, aromáticas, opostas, glabras e brilhantes, de nervura central evidente e margens lisas;
Floração: inflorescências em panículas brancas, formadas durante a primavera (entre novembro e dezembro):
Frutificação: drupas roxas a pretas formadas durante o verão, de polpa suculenta e comestível (sabor cítrico), servindo comumente como fonte de alimento para pássaros e peixes - motivo pelo qual a árvore é plantada junto a rios, tanques, açudes ou lagos. Apresentam o inconveniente de manchar tudo o que encostam, como o chão logo abaixo de sua copa, as roupas e a lataria dos carros, porém há um aspecto lúdico nisso: ingeri-lo deixa a língua colorida de azul ou roxo, o que pode ser divertido. É fonte de tanino;;
Uso paisagístico: planta muito utilizada em beiras de estradas, parques, jardins amplos e boques, como ornamental, fornecedora de sombra ou como quebra-vento. Em Belo Horizonte, aparece no paisagismo do canteiro central ou na beira do córrego da avenida Tancredo Neves, na altura do bairro Alípio de Melo. Apesar de exótica, também está presente nos parques municipais, como no Lagoa do Nado e Rosinha Cadar: