Outros nomes populares: espatódea, tulipeira da África, xixi de macaco, chama da floresta;
Origem: África;
Família: Bignoniaceae, a mesma dos ipês (Handroanthus sp.);
Ecologia: árvore típica de locais ensolarados de climas tropicais do centro do continente africano, atrativa para grande quantidade de polinizadores, devido a suas flores frondosas. Apesar da fama, segundo Harri Lorenzi, NÃO é toxica para abelhas e pássaros no Brasil;
Porte: árvore de 15 a 20m de altura, de ramagem vigorosa, tronco espesso e copa redonda, sustentada por raízes tabulares;
Folhagem: folhas verdes, opostas, compostas por folíolos grandes e opostos, que caem parcialmente no inverno;
Floração: inflorescências axilares ou terminais, com botões aglomerados em forma de bisnaga, que geram flores vermelho-alaranjadas ou, menos frequentemente, amarelas (variedade Aurea), formadas em diferentes épocas (menos frequentes no inverno) por flores campanuladas de bordas franjadas. Em Minas Gerais, floresce principalmente durante o verão, embora não somente;
Frutificação: frutos semelhantes a vagens - cápsulas - lenhosas, deiscentes, com muitas sementes aladas dentro;
Uso paisagístico: árvore de grande potencial paisagístico, requisitada para parques e jardins amplos, na formação de planos de fundo na composição (quando plantadas em grupos) e frequentemente usada na arborização urbana. Não é muito indicada para passeio, pois os botões florais, quando caídos, podem provocar piso escorregadio. Aparece espalhada por toda a cidade, como essa próxima ao Marco Zero, na orla da Lagoa da Pampulha, em BH: