Outros nomes populares: fruta-do-lobo, beringela, maçã-do-cerrado;
Origem: Brasil;
Família: Solanaceae;
Ecologia: presente em formações abertas do Cerrado brasileiro e na transição do bioma para a Mata Atlântica, tem seu nome popular (lobeira) inspirado nos seus frutos, que são fonte de alimento para muitos animais, inclusive o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), animal "quase ameaçado" de extinção, segundo a lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN.
Não somente o lobo, mas muitos animais se alimentam dos frutos da lobeira, devido ao seu caráter carnoso e suculento. Dessa forma, tem grande relevância para o ambiente de forma geral e é importantíssima em trabalhos de reflorestamento;
Lobeira em habitat natural, na Serra de Santa Helena, com a cidade de Sete Lagoas ao fundo:
Porte: Arvoreta de tronco pouco espesso e porte modesto, até 5m de altura;
Folhagem: folhas grandes, na cor verde-água, bastante ásperas e espinhentas, bem características do bioma.
Floração: flores pequenas, cor-de-rosa, pouco dominantes na copa, observadas durante o mês de maio na região de Ravena (Sabará - RMBH);
Frutificação: frutos comestíveis, grandes, verdes, carnudos, chamados de maçã-do-cerrado, de aroma muito doce e agradável quando maduros. É uma das principais fontes de alimentação do nosso lobo-guará;
Uso paisagístico: não apresenta grande relevância paisagística, especialmente quando pensamos no paisagismo convencional, apesar de ser extremamente importante para áreas de recuperação ambiental e poder ser interessante na arborização de vias de cidades presentes no Cerrado ou jardins de inspiração no bioma.
Em BH, aparece de forma bastante ocasional, normalmente associado a locais não associados à arborização convencional: