Biologia da Paisagem

Flor do bordão-de-velho.

Samanea tubulosa – bordão de velho

Outros nomes populares: sete cascas, alfarobo, abobreira, farinha-seca, feijão-cru, pau-de-cangalha, ingá-de-pobre, bananinha, casqueiro;


Origem: Brasil;


Família: Fabaceae;


Ecologia: árvore típica de áreas do Pantanal, sul da Amazônia e Vale do São Francisco, é caducifólia, heliófita e pioneira, nativa de matas semi-decíduas, decíduas e savanas destas regiões, tanto em locais abertos como em beiras de rios;

Porte: árvore de 4 a 18m de altura, bastante ramificada, de copa globosa, sustentada por tronco ereto e revestido por casca grossa, fissurada e muito suberosa, de até 50cm de diâmetro. Os indivíduos das fotos abaixo mostram todas essas características;


Folhagem: folhas compostas bipinadas, com pinas opostas ou alternas e folíolos opostos, glabros:


Floração: inflorescências em capítulos terminais, com flores formadas por numerosos estames avermelhados ou rosados durante o fim do inverno e, principalmente, a primavera:

Frutificação: legume indeiscente, em geral eretos e longos, com muitas sementes em seu interior;


Uso paisagístico: árvore muito utilizada na ornamentação de áreas urbanas e, principalmente, rurais. Em Belo Horizonte, é muito comum ao longo da orla da Lagoa da Pampulha, onde fornece excelente sombreamento, especialmente no trecho entre o Parque Ecológico da Pampulha (Marco Zero) e a Igrejinha São Francisco de Assis:

Grande fileira de bordões-de-velho.

Grande fileira de bordões-de-velho na orla da Lagoa da Pampulha, ao lado do Marco Zero. Ali de baixo, o sombreamento é fantástico! 03/11/2021

Bordão-de-velho.

Bordão-de-velho próximo à praça de Serviços da UFMG. 15/09/2023.

Bordão-de-velho florido.

Bordão-de-velho florido no estacionamento do Parque Ecológico da Pampulha - BH. 14/09/2024

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