Biologia da Paisagem

Árvore-do-viajante na Lagoa da Pampulha.

Ravenala madagascariensis – árvore do viajante

Origem: Madagascar;

 

Família: Strelitziaceae;​

 

Ecologia: planta rizomatosa, típica de áreas ensolaradas de florestas quentes e úmidas (bem tropical) e um dos símbolos de Madagascar. Entre os pecíolos das folhas, a planta acumula água, que mata a sede dos viajantes - daí o seu nome popular;

 

Porte: Planta arbórea, semi-lenhosa, de até 8m de altura;

 

Folhagem: folhas coriáceas, grandes, sustentadas por longos pecíolos que se dispõem num leque plano. Quando envelhecem, permanecem na planta por um tempo e deixam cicatrizes no caule lenhoso depois que caem;​

 

Floração: a inflorescência é formada por brácteas esverdeadas no formato de barco entre os pecíolos, envolvendo flores azuis vistosas, formadas no outono. É polinizada por morcegos e lêmures;​

 

Frutificação:  frutos amarelos ou marrons do tipo cápsula e sementes arilo azul-turquesa, muito bonitas e atrativas para pássaros, morcegos e lêmures;​

 

Uso paisagístico:. de silhueta que mais parece uma escultura viva, é ideal para grandes espaços de parques e jardins ensolarados, onde possa exibir sua forma, porém protegidos de vento forte, principalmente no meio de gramados.  Também é utilizada em espaços menores, tanto solitário quanto em grupos ou maciços. Uma sugestão é a subtração das mudas que surgem na base da planta, deixando-a com tronco solitário, enaltecendo ainda mais sua beleza, embora grandes conjuntos, como o observado abaixo, também sejam bem interessantes:

Árvore-do-viajante na Lagoa da Pampulha.

Árvore-do-viajante presente na orla da Lagoa da Pampulha, próximo da Casa do Baile

Jardim com árvore-do-viajante e bananeiras na avenida Afonso Pena, área central de Belo Horizonte. 14/09/2023.

Jardim com árvore-do-viajante e bananeiras na avenida Afonso Pena, área central de Belo Horizonte. 14/09/2023.

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