Origem: África do Sul;
Família: Iridaceae;
Ecologia: espécie rizomatosa, perene, nativa de áreas ensolaradas de regiões subtropicais, adaptadas a calor no verão e frio perto de 0ºC no inverno, de forma que pode ser plantada em praticamente todo o Brasil;
Porte: herbácea ereta, entouceirada, de até 70 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes, lineares, eretas, persistentes, rijas, longas (até 20 cm de comprimento), dispostas na vertical desde o chão até a altura das flores. É bastante ornamental e tem alto potencial estético mesmo na ausência de flores;
Floração: inflorescências terminais em racemos curtos, eretas, formadas, quase no topo da planta, por flores brancas a amareladas marcadas por manchas alaranjadas ou marrom-escuras no centro. Formam-se várias vezes ao longo do ano de forma que, na prática, faz da espécie uma opção florífera o ano inteiro:
Frutificação: frutos fusiformes, verdes, formados junto das flores, sem valor ornamental;
Cuidados: os canteiros de moreia-bicolor devem ser renovados periodicamente (aproximadamente a cada 3 anos), de forma a manter a estética dos canteiros;
Uso paisagístico: muito tradicional no paisagismo, é ideal para plantio agrupado, na composição de bordaduras ao longo de caminhos, divisórias, cercas ou qualquer espaço linear, além de maciços em espaços abertos definidos. São muito comuns na frente de residências, junto aos muros ou margeando a entrada de garagens.