Biologia da Paisagem

Detalhe das hastes do papiro-gigante.

Cyperus giganteus – papiro gigante

Origem: Brasil;

 

Família: Cyperaceae, a mesma da planta-umbela;


Ecologia: planta rizomatosa, palustre, onde o sol pleno é essencial para seu bom desenvolvimento. Essa espécie nativa, às vezes, é confundida com a de origem africana, Cyperus papyrus;

Porte: herbácea entouceirada, com até 2,5m de altura, formada por hastes eretas, robustas:

Papiros-gigante em obra de arte no Inhotim, em Brumadinho, RMBH.

Papiros-gigante em obra de arte no Inhotim, em Brumadinho, RMBH.

Folhagem: folhas lineares extremamente finas e pendentes, de aspecto bastante delicado, exótico e ornamental;


Floração: Inflorescências dispostas entre as folhas, discretas, sem valor ornamental;


Cuidados: as hastes velhas devem ser removidas para manter a beleza do conjunto e as pontas da folhagem podem ser aparadas, de forma a ficar com aspecto mais penteado;


Uso paisagístico: planta ideal para cultivo palustre, em lagos, tanques ou grandes espelhos d’água, criando maciços ou grupos, como este em Belo Horizonte, no lago presente na entrada do Parque das Mangabeiras, zona sul da cidade:

Maciço de papiros-gigante.

Maciço de papiros-gigante no Parque das Mangabeiras, em BH, com a Serra do Curral ao fundo.

Papiro-gigante no jardim aquático do Museu Casa Kubitschek.

Papiro-gigante no jardim aquático do Museu Casa Kubitschek, Pampulha/BH. Detalhe para as flores do ipê-roxo que caíram no local em meados de julho (inverno).

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