Biologia da Paisagem

Crinum X amabile – açucena do brejo

Outros nomes populares: crino-cor-de-rosa, açucena-d'água, cebola-cecém; 

 

Origem: Equador;

 

Família: Amaryllidaceae;

 

Ecologia: espécie bulbosa, típica de ambientes ensolarados de regiões tropicais, inclusive em solos muito úmidos - característica que justifica seu nome popular. A partir dessas características, fica fácil entender o motivo de não tolerar frio ou geadas. É um híbrido natural, ou seja, é resultado do cruzamento de 2 espécies diferentes, sem a interferência humana.


Muitas mudas formam-se junto à planta-mãe e podem aparecer de forma sub-espontânea, como esse pequeno maciço encontrado na orla da Lagoa da Pampulha, em ambiente nada convencional próximo à barragem da Pampulha:


Maciço de acuçenas-do-brejo.

Maciço de acuçenas-do-brejo formados - provavelmente de forma espontânea - na orla da Lagoa da Pampulha, próximo da água.


 

Porte: herbácea robusta e de forte crescimento, de 0,5 até 1,2m de altura:

 

Folhagem verde e longa da acuçena-do-brejo, com a Igrejinha da Pampulha ao fundo.

Folhagem verde e longa da acuçena-do-brejo, com a Igrejinha da Pampulha ao fundo.

 

 

Folhagem: folhas laminares, longas, largas, espessas, suculentas e pontiagudas, na cor verde. Como ocorre com todas da sua família, as nervuras são paralelas à margem do limbo;

 

Floração: inflorescências eretas, em umbelas densas, sustentadas por longos e espessos escapos acima da folhagem, formadas por flores brancas a púrpuras, perfumadas, entre a primavera e o verão. Em Belo Horizonte, acompanha os principais cartões postais da cidade: Mineirinho e Mineirão e a Igrejinha São Francisco de Assis.

 

 

Uso paisagístico: a acuçena-do-brejo é ideal para formar conjuntos maciços no meio de gramados, além de prestar-se para acompanhar paisagismo junto de corpos d'água, como tanques e lagos artificiais.

 

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