Família: Araceae;
Ecologia: plantas acaules, bulbosas, de comportamento anual, obtidas por hibridação, ou seja, trata-se de um grande grupo hortícola selecionado, com inúmeras variedades. A espécie natural é típica de áreas semi-sombreadas ou de sol fraco, protegidas do vento e sempre úmidas da região tropical das Américas, onde o calor e a umidade predominam na maior parte do tempo. Ou seja, aparecem no chão de florestas.
Produzem bulbos que passam por um período de repouso vegetativo no inverno, época em que a planta perde suas folhas. Com a proximidade da primavera, rebrotam;
Porte: planta baixa, entouceirada, de até 40cm de altura;
Folhagem: Apresenta folhas notáveis, grandes, membranáceas, genericamente coloridas em diversos tons e desenhos na face superior, que variam conforme as espécies utilizadas na hibridação. Desaparecem no inverno;
Floração: Inflorescência típica da família, em espádice com espata branca surgido diretamente da túbera, formada do final do verão e destituída de valor ornamental relevante;
Cuidados: é considerada uma planta muito tóxica, se ingerida, pode provocar intensa ardência, inflamação, vermelhidão na pele e mucosas e até a morte, de forma que deve ser mantido longe do alcance de crianças e animais domésticos. As regas devem manter a terra sempre úmida;
Uso paisagístico: Indicada para formação de maciços coloridos em canteiros ou jardineiras, também cultivada em vasos de interiores. No inverno, a parte aérea da planta desaparece, entrando em fase de hibernação.