Biologia da Paisagem

Paisagismo com bromélias imperiais.

Alcantarea imperialis – bromélia imperial

Outro nome popular: bromélia-gigante;

 

Origem: Brasil, principalmente Minas Gerais;

Família: Bromeliaceae;

Ecologia: planta acaule, monocárpica, típica de locais ensolarados ou semi-sombreados de regiões tropicais ou subtropicais de inverno brando, sem geadas fortes. São comumente encontradas em campos de altitude e afloramentos rochosos, entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro;

Porte: bromélia robusta, ereta, de até 1,5m de altura sem a inflorescência;

Folhagem: folhas grandes e longas, coriáceas, laminares, glabras, dispostas em roseta. São avermelhadas quando jovens e verdes quando maduras:

Bromélia-imperial jovem.

Bromélia-imperial jovem, com folhas avermelhadas.

 

Floração: inflorescência ereta, terminal, ramificada, em panículas de espigas, bem maior que a própria planta, formada apenas no final do seu ciclo de vida, com brácteas marrom-avermelhadas brilhantes e muitas flores amareladas, com estames pronunciados, que atraem muitos beija-flores:  

Inflorescência da bromélia-imperial.

De perto, a inflorescência da bromélia-imperial, com suas cores vermelho e amarelo.

Flores da bromélia-imperial.

Detalhe da inflorescência e das flores da bromélia-imperial.

Uso paisagístico: uma das bromélias mais tradicionais no paisagismo, utilizada de forma isolada ou em grupos, não raro entre pedras grandes. Também pode ser cultivada em vasos grandes: 

Bromélias-imperiais em jardim rupestre do Espaço Lisboa, na avenida Heráclito Mourão de Miranda, Castelo - BH. 10/12/2023.

Bromélias-imperiais em jardim rupestre do Espaço Lisboa, na avenida Heráclito Mourão de Miranda, Castelo - BH. 10/12/2023.

Paisagismo com bromélias imperiais.

Belo paisagismo da entrada do Chopp da Fábrica, na orla da Lagoa da Pampulha, com bromélias-imperiais floridas durante a primavera, em BH.

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