Outros nomes populares: cerejeira, Sakura, cerejeira-do-japão, cerejeira ornamental;
Origem: Japão;
Família: rosaceae, a mesma do pêssego;
Ecologia: planta caducifólia, perene, típica de locais plenamente iluminados e sujeitos a amplas faixas de temperatura e estações do ano bem definidas (clima temperado), embora tolere climas mais tropicalizados, como no Brasil, especialmente em regiões mais amenas do Sul e Sudeste do país.
Outras espécies do gênero são a P. yedonensis e P. campanulata. A partir das montanhas do Himalaia, foram trazidas (por insetos e aves) para as ilhas japonesas. Atraem pequenos pássaros e abelhas. Têm grande importância cultural no Japão, inclusive em datas comemorativas.
Durante o inverno em Belo Horizonte, quando as temperaturas atingem médias entre 12 e 25 graus com tempo seco e ensolarado, as cerejeiras perdem completamente suas folhas, como é observado nesse bosque no Parque Ecológico da Pampulha, a pouco mais de 800 m de altitude:
Porte: árvore de 4 a 6m de altura, de copa arredondada e baixa, ramagem obliqua e tronco curto e espesso, bastante ornamental, devido ao padrão de coloração e descascamento, como pode ser visto na foto abaixo:
Folhagem: as folhas são grandes, simples, cartáceas, glabras, bastante verdes e brilhantes ao sol, de filotaxia alterna, nervuras aparentes e pontas afiladas, decíduas entre o outono e o verão. Apresentam 2 glândulas em sua base, que produzem néctar.
Floração: flores rosa-claras a brancas, pentâmeras, com pistilo e estames pronunciados, simples ou dobradas, normalmente sem perfume, formadas entre o final do inverno e o começo da primavera por pouco mais de 1 semana, com a copa normalmente despida de folhas. Florescem mais intensamente em climas frios.
São muito representadas em aspectos culturais do Japão, como origamis e danças de gueixas. Inspiram um feriado nacional do equinócio da primavera (hanami), em que os japoneses param para contemplar as cerejeiras, não necessariamente desta espécie. Existe, inclusive, um monitoramento em tempo real do avanço do florescimento da árvore pelo país. Nesse período, o comércio se molda nas flores desta árvore.
Em Belo Horizonte, a floração foi observada de forma discreta no Parque Ecológico da Pampulha entre o final do mês de agosto e o começo de setembro:
Frutificação: apesar de não ser comestível, a cereja vermelha é considerada o maior símbolo de sensualidade, erotismo e sexualidade. São drupas subglobosas, lisas e brilhantes, que podem ficar bastante escuras quando maduras;
Uso paisagístico: planta ideal para plantio isolado ou em grupos de parques ou praças. No Brasil, é ideal para áreas mais frias, embora possa ser encontradas em cidades tropicais mais amenas, como Belo Horizonte - MG, em bosque no Parque Ecológico da Pampulha: